De 12 a 18 de outubro, o IV Festival de Cinema Negro Contemporâneo, o Griot, estará no Cine Passeio, na Cinemateca e no Paço da Liberdade. A programação abrange mostras de curtas e longas nacionais e internacionais. O filme de abertura é Marte Um, de Gabriel Martins, que segue o tema do festival deste ano, Tempo de Ajeum.
A programação inclui as mostras Competitiva de Curtas-Metragens Brasileiros; Panorama, com filmes de Lilian Solá Santiago (curadora do festival); Entremares, com filmes da diáspora;Foco Nigéria; e a Mostrinha Griot, com filmes infantis. Além disso, no Paço da Liberdade, haverá laboratórios de desenvolvimento de roteiro, oficinas e mesas temáticas durante os sete dias do festival.
Promovido pela Cartografia Filmes, a 4ª edição do Griot conta com a liderança de Lilian Solá Santiago, Rejane Faria e Bea Gerolin e aborda tópicos como roteiro de documentários, atuação e presença cênica, direção de arte e cenografia.
No Cine Passeio, a Mostra Competitiva de Curtas Brasileiros apresenta 14 curtas distribuídos em três sessões distintas, competindo pelo prêmio de R$ 10 mil em serviços de pós-produção para o Melhor Filme.
A Mostra Foco destaca o cinema nigeriano contemporâneo com Mami Wata, de C. J. Obasi. O Cine Passeio também oferecerá sessões matinê da Mostrinha para as crianças no feriado do Dia das Crianças.
Na Cinemateca, a Mostra Panorama homenageia a diretora Lilian Solá Santiago, exibindo seu primeiro longa-metragem, Família Alcântara (2005), e três curtas-metragens, incluindo Balé de Pé no Chão – a Dança Afro de Mercedes Baptista (2005), Eu Tenho a Palavra (2010) e Casa da Memória Negra de Salto (2016).
A Mostra Entremares celebra a diáspora negra com filmes realizados por pessoas negras ao redor do mundo, incluindo o longa Public Toilet Africa (2021), de Kofi Ofosu-Yeboah (Gana), bem como sessões com outras produções que exploram temas como memória, identidade e a capacidade de contar a própria história.